Cuidados com falsos selos de bem-estar animal: entenda o diferencial da Certified Humane
O número de consumidores que priorizam a sustentabilidade e produção responsável por parte das empresas vem crescendo a cada ano. E para ludibriar esses clientes que empresas questionáveis vêm criando e concedendo a si mesmas “selos de bem-estar animal” sem base científica ou critério ético – um diferencial Certified Humane.
Ao contrário de supostas certificações estilo greenwashing, normalmente desenvolvidas visando atender a interesses setoriais, a certificação de bem-estar animal do Instituto Certified Humane é séria, transparente e 100% imparcial. Criterioso, o processo de certificação é cientificamente embasado e exige auditorias minuciosas.
Deseja entender melhor o diferencial da Certified Humane, saber como identificar certificações enganosas e descobrir o que é uma criação com verdadeiro bem-estar animal? Basta seguir conosco!
O que é a Certified Humane
A Humane Farm Animal Care (HFAC) é a principal organização internacional independente voltada para certificar alimentos oriundos de animais criados com bem-estar e uma vida melhor, do nascimento até o abate. E o Instituto Certified Humane é o único representante da HFAC em toda a América Latina, com mais de 560 fazendas e granjas certificadas.
Quando o cliente vê um alimento ou produto com o selo Certified Humane na embalagem, ele tem certeza absoluta de que as exigências de bem-estar animal foram plenamente atendidas. Produtos estes que podem ser encontrados em países diversos como Brasil, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Colombia, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Malásia, México, Peru, Turquia, Uruguai e Vietnam.
Serviços e regras
A missão da Certified Humane é melhorar a vida dos animais de criação para a produção de alimentos e por isso oferece o serviço de certificação de bem-estar animal – cujos benefícios são sentidos não só pelos animais mas pelo produtor e sua marca, posicionando-a no mercado com credibilidade e diferenciação em relação a outros produtos.
Isso sem falar nas diversas vantagens que a certificação traz para o manejo e a própria produção. Mas nada disso é conquistado sem que as regras do Instituto para o bem-estar animal, criadas a partir de dados científicos e a experiência prática de produtores, sejam adotadas e seguidas permanentemente.
As regras e diretrizes do Instituto Certified Humane incluem:
– Garantir a rastreabilidade de cada produto e permitir a inspeção de todas as fazendas/granjas e/ou unidades de abate/processamento envolvidas na cadeia produtiva;
– Avaliar todas as embalagens dos produtos certificados com o selo Certified Humane® antes da liberação;
– Informar a equipe de certificação sempre que houver alguma alteração na organização ou infraestrutura da operação que possa afetar sua conformidade com o programa – como novas instalações, novos gestores, novos procedimentos para o manejo dos animais, etc.
Dicas para identificar selos enganosos
Nem sempre é fácil separar um selo de bem-estar animal genuíno, concedido por uma ONG idônea como o Instituto Certified Humane, daqueles assinados por empresas que não têm credenciais ou condições de garantir o bem-estar animal. Há empresas que se autodenominam defensoras do bem-estar mas permitem aves em gaiolas e suínos confinados, por exemplo.
Quando você encontrar um selo de bem-estar animal, confira:
– As regras da certificação são transparentes e podem ser acessadas por qualquer pessoa?
– Estas mesmas regras têm respaldo científico e são acompanhadas por pesquisadores e estudiosos?
– A empresa certificadora é reconhecida nos mercados nacional e internacional?
– A certificação é destinada exclusivamente ao bem-estar animal ou implica na venda casada de outros produtos/serviços, como a consultoria ou treinamentos direcionados, configurando conflito de interesses?
O diferencial Certified Humane
Se você chegou até aqui já percebeu que o diferencial Certified Humane é ser independente e exclusivamente focado no bem-estar animal – mas o que isso quer dizer para os animais? Significa na prática:
– Nada de gaiolas ou confinamento de movimento, permitindo que os animais expressem seu comportamento natural;
– Alimentação nutritiva e específica para cada espécie sem subprodutos de origem animal;
– Proibido o uso de antibióticos sub-terapêuticos e promotores de crescimento;
– Ambiente de alojamento adequado para todos os indivíduos de acordo com a espécie;
– Programas de formação e capacitação obrigatório para todos os tratadores de animais nas fazendas e granjas;
– Obediência às normas para abate humanizado.
Ficou evidente a diferença, não é mesmo? Procure se informar antes de adquirir produtos de origem animal com “falsos selos” de bem-estar animal.
Publicado em 28 março de 2023